AFONSO DE ALBUQUERQUE |
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Afonso de Albuquerque nasceu em Alhandra no ano de 1642 e faleceu a 16-12-1515 em Goa. Foi um brilhante militar e político sendo considerado como o maior governador da Índia. De família aristocrática, foi educado na corte de D. Afonso V, onde estudou matemática e se familiarizou com os clássicos. Acompanhou o futuro D. João II na campanha de Castela (1476), serviu em Arzila e Larache (1489) e em 1490 fez parte da guarda de D. João II. Serviu de novo em Arzila (1495), voltando depois a integrar-se na guarda real. Enviado à Índia em 1503 com o seu primo Francisco de Albuquerque, tendo cada um o comando de três naus, venceu as forças de Calecute, ergueu a fortaleza de Cochim e estabeleceu relações comerciais com Coulão, tendo regressado experiente e sonhador em 1504. |
Expôs a D. Manuel o seu sonho imperial, alicerçado na conquista das posições estratégicas do Índico, tendo convencido o monarca e os membros do seu conselho.Para o executar partiu para Oriente em 1506, como capitão-mor do mar da Arábia e com a provisão (secreta) que lhe confiava, desde 1508, o governo de toda a Índia. Conquistou os portos de Omã e fez tributária de Portugal a riquíssima cidade de Ormuz (1507). Apoderou-se de Goa (1510) e de Malaca (1511), tendo sido, em 1513, o primeiro capitão europeu a sulcar o Mar Vermelho. Desenvolveu intensa actividade administrativa e diplomática para consolidar a soberania portuguesa. Concluída a Fortaleza de Ormuz (1515), viu completada a cadeia de pontos capitais para assegurar o monopólio maritimo-comercial dos produtos da Índia. Veio a falecer à vista de Goa, não sem saber que na cidade o aguardava para lhe suceder um dos seus mais acérrimos inimigos pessoais. Marinheiro e soldado, estratego escritor (primorosas as suas Cartas para o rei), estadista e diplomata, foi o maior vulto de toda a história ultramarina portuguesa, a ele se ficando a dever as bases sobre as quais se manteve durante séculos o Império Português do Oriente. |
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